domingo, 26 de março de 2017

ENSAIOS DE EPI E EPC EM CORRENTE ALTERNADA:

APARELHO PARA ENSAIO DE TENSÃO E CORRENTE DE FUGA EM CALÇADOS.  

Fonte "Hipot" de Alta Tensão, corrente alternada, com as seguintes características:

- Geração de tensão medível até 60.000 Volts;

- Indicação digital de tensão aplicada em voltímetro com resolução de 0,1 KV;

- Indicação digital de corrente de fuga (máxima ou de pico) na faixa de 0 a 26mA, resolução mínima 0,1mA, e possibilidade de programação de corrente de interrupção do circuito. Caso a corrente de fuga atinja a corrente programada (que poderá ser programada no intervalo de 0,5 a 26mA), então o circuito deverá ser interrompido por questões de segurança (atingimento da carga disruptiva).

- Motorização permitindo programação com aplicação de tensão com incremento  de 1000 V/s, até atingir a tensão desejada;

- Possibilidade de programação de manutenção de aplicação da tensão programada 0 a 3 minutos;
 
- Possibilidade de programação da redução da tensão após atingir a programada, na razão de 1000V/s.

- Possibilidade de programação de tensões na faixa de 2500 a 50.000 Volts.

- Fornecimento do eletrodo interno: deverá ser fornecida a fiação e uma ponta metálica do eletrodo interno, de tal maneira que possa ser inserido internamente em um calçado.    O eletrodo será mergulhado em água (internamente ao calçado) ou poderá ser inserido em esferas de aço que ficarão dentro do calçado.

- Esferas de aço: deverão ser fornecidos 6 kgs de esferas de aço inoxidável de diâmetro de 3,5±0,6mm (por exemplo esferas de rolamento), que servirão como eletrodo interno para ensaios em calçados de couro e com forração que absorve água.

Aparelhagem de testes e aparato para ensaio.

Advertência - O máximo cuidado deve ser tomado quando operar este aparelho de teste. O contato humano com qualquer parte do circuito poderá ser letal. Somente operadores qualificados treinados em testes de alta-tensão devem usar este aparelho. O equipamento deverá ser de preferência operado cercado em um gabinete, com proteções de bloqueio na porta.

O aparelho mostrado na Fig. 1 é usado para executar o teste.

1) Esferas metálicas de 3 mm do eletrodo interno da bota
2) Tela térmica do eletrodo exterior
3) Miliamperômetro
4) Fonte de alimentação de HV 60 Hz
5) Terra
6) Tensão da tela térmica – porca de ajustagem
7) Parafuso fixador
8) Isoladores de porcelana (76mm)
9) Haste ajustadora No. 10-32 UNC
10) O eletrodo interno da bota deve consistir em esferas de metal sólido de .117 de polegada (3 mm) cobrindo a superfície da sola interna inteira para uma profundidade não menos que 1.181 polegadas (30 mm).
11) Tamanho da malha de metal 15.8 polegadas x 8.7 polegadas (400 mm x 220 mm).
(Tela térmica de aço maleável flexível) montada com tensão moderada.
12) Chapa de metal sólido aterrada.
13) Contraporca. 

CORRENTE DE FUGA MÁXIMA PARA APROVAR O CALÇADO = 3mA




Um transformador de 0,5 kVA (500 VA) tendo um sistema de medição com um valor de impedância que não excede a 280 000 ohms.

A plataforma do eletrodo exterior consiste em uma malha de metal de tela fina que é montado em mola sobre uma armação, usando tensão moderada. A malha deve ser suficiente para sustentar o peso do calçado com o elétrodo interior.

O eletrodo interno consiste em esferas de metal sólido (por exemplo, grânulo BB) tendo um diâmetro de 3 mm (0.117 pol.) colocado dentro do calçado para uma profundidade de não menos que 30 mm (1,18 pol.).

Um voltímetro usado em conjunto com um instrumento calibrado de transformador potencial.

Amperímetro de CA, ou um voltímetro e derivação não-indutiva equivalente.

Procedimento de ensaios, conforme ASTM F 2413 

Coloque o calçado que foi preenchido com esferas de aço inoxidável sobre a plataforma de malha do elétrodo exterior, depois, insira o eletrodo interno nas esferas de aço inoxidável.

Mantenha o eletrodo interno em potencial aterrado.

Aplique a voltagem de teste no eletrodo exterior em um baixo nível (próximo de 0 V).

Aumente a tensão em uma taxa de 1KV/s até 14 kV (rms) em 60 Hz e mantenha esta tensão por 1 min.

Meça a tensão, usando um voltímetro em conjunto com um instrumento calibrado de transformador potencial conectado diretamente pelo circuito de alta-tensão.

Meça a corrente com um amperímetro de CA ou um voltímetro e derivação não indutiva equivalente, conectado em série com o corpo de prova.

Registrar a corrente de fuga (dispersão).

Maiores informações e consultas: 

Sérgio Murilo
Gestão de Negócios & Consultoria de Técnica


 (11) 98823-6087 (CLARO)
 (11) 94871-4227 (TIM)
 (11) 94628-8900 (OI)

sábado, 25 de março de 2017

Ensaio de Tensão Aplicada em Lençol Isolante de Borracha Classe 0 a Classe 4



1- Normas e Procedimentos utilizados: ASTMD 1048 

(Modelo de INSTRUÇÃO DE TRABALHO)

2- Equipamento utilizado para ensaio de tensão aplicada: 
2.1- Fonte de Alta Tensão “Hipot”
(Preferencialmente minimo 60kVAC/50mA). 

2.1.1 – Utilizar o equipamento conforme Analise de Risco Permissão de Trabalho, observando todos os itens de Segurança para operar os testes de forma correta e segura. 

3-Recebimento da Peça e Preparação da Peça para ensaio:

a)- Todos os lençóis devem ser marcados, indelevelmente, de maneira moldada ou por etiquetas coloridas conforme a sua classe:
• Classe 0 – VERMELHO; 
• Classe 1 – BRANCO; 
• Classe 2 – AMARELO;
• Classe 3 – VERDE;
• Classe 4 – LARANJA. 

b)- A marcação deve conter as seguintes informações: 
 • Marca ou nome do fabricante; 
 • ASTM D 1048;
 • Tipo; 
 • Classe;
 • Estilo
 • Número de série e data de fabricação. 

c)- IMPORTANTE: A data de fabricação não deverá ser superior a 6 meses da data de entrega do material.. 

3.1-Seqüência dos Ensaios conforme Seção 16 da ASTM-D 1048: 

  • 16.1 A seguinte ordem de procedimento é sugerida para ensaiar mantas de borracha isolante: 
  • 16.1.1 Inspeção das superfícies de acordo com a Seção 11. 
  • 16.1.2 A espessura de acordo com a Seção 17. 
  • 16.1.3 Ensaio de tensão elétrica de acordo com os parágrafos apropriados da Seção 18. 
  • 16.1.4 Ensaio de tensão disruptiva de acordo com os parágrafos apropriados da Seção 18 . 
  • 16.1.5 Ensaios de resistência ao ozônio de acordo com os parágrafos apropriados da Seção 18. 
  • 16.1.6 Ensaios de propriedades químicas e físicas de acordo com a Seção 19. 


3.1.1 – Procedimentos conforme Norma ASTMD 1048: 
a) Inspeção visual (T e R) 100% do lote; 
b) Verificação dimensional (T e R)10% do lote; 
c) Ensaio de Tensão elétrica aplicada (T e R) 100% do lote; 
d) Ensaio de Tensão elétrica de perfuração (T e R)1% do lote; 
e) Ensaio de Resistência ao ozônio (T); 
f) Ensaios físicos (o material deve atender à Tabela 3 Requisitos Físicos pagina 03) (T); 
g) Ensaio de resistência à tração e alongamento à ruptura (T); 
h) Ensaio de resistência ao rasgamento (T); 
i) Ensaio de resistência à perfuração mecânica (T); 
j) Ensaio de dureza (T); 
k) Ensaio de absorção de umidade (T);
l) Ensaio de envelhecimento acelerado (T). 

Legenda: T – Ensaios de Tipo. R – Ensaios de Recebimento 

4.1 - Tensão elétrica aplicada: Todos os lençóis devem suportar a aplicação (por pelo menos 1 minutos) de uma tensão alternada (valor eficaz) a uma freqüência de 60 Hz ou uma tensão contínua, conforme especificado na Norma. 



4.2 - Tensão elétrica de perfuração: A tensão elétrica de perfuração dos lençóis deve ser aplicada a uma taxa de 3000 V/s. A amostra deve ser suficiente para realizar cinco testes de acordo com a ASTM D1048.


Classe
Tensão máxima de
Ensaio em Corrente Alternada
dos
trabalho (*) Tensão
Tensão de Ensaio
Distância
Lençóis
Fase-fase (V eficaz)
(Valor eficaz) (V)
nominal entre



eletrodos (mm)
0
1000
5000
76
1
7500
10000
76
2
17000
20000
127
3
26500
30000
178
4
36000
40000
254

Dimensionamento de Eletrodos conforme ASTMD 1048


4.3- Exceto para os lençóis de Classe 0, a tensão máxima de uso deve ser baseada na seguinte fórmula: Tensão Máxima de uso - 0,95 da tensão de ensaio - 2000V. 

4.4- As distâncias nominais entre eletrodos é considerada para condição atmosférica de 1 atm.


4.5- Exceto para os lençóis de Classe 0, a tensão máxima de uso deve ser baseada na seguinte fórmula: Tensão Máxima de uso - 0,95 da tensão de ensaio  -  2000V.

4.6- As distâncias nominais entre eletrodos é considerada para condição atmosférica de 1 atm

5- Resultados Apurados:

5.1 - Tensão elétrica aplicada: 

  • Ausência de Descargas Disruptivas: APROVADO.
  • Apresentou Descargas / Furou: REPROVADO.

5.2 – Tensão elétrica de perfuração: ENSAIO DESTRUTIVO

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sábado, 18 de março de 2017

Importar via Chile


Primeiramente vou destacar as vantagens de importar via Chile além do acordo com a União Européia, apesar do Brasil ter um acordo de comercial com o Chile vamos destacar as vantagens e desvantagens:




1-      Os impostos de importação no Chile são bem menores que no Brasil.
2-      As taxas dos portos Chilenos são muito mais baratas que as praticadas nos portos do Brasil.
3-      Mesmo o Chile sendo menor que o Brasil seu mercado industrial está em constante crescimento principalmente as empresas agrícolas e de mineração.

 Segue o destaque dos pontos que são menos vantajosos :

1-      Logística : do Chile para o Brasil as principais vias de transporte são aérea e rodoviária, porém um caminhão de Santiago para São Paulo chega a levar aproximadamente 4 dias, pois não tem ferrovias e nem túneis e as estradas contornam os Andes.

2-      Apesar do Brasil ter um acordo de comercial com o Chile (mesmo que de pequeno alcance), isto não garantirá que todo produto que tiver como procedência o Chile, terá direito à redução do imposto de importação.

3-      A condição básica para qualquer acordo comercial é que o produto tenha um percentual de produção local. Isto significa que um produto fabricado na Itália ou qualquer outro país que “transite” pelo Chile sem que agregue valor, não terá direito ao Certificado de Origem (documento que permitirá a redução do imposto de importação).

4-      a origem da mercadoria é um dos pontos mais importantes em um embarque de importação. Inclusive, o fabricante deverá ser mencionado da Declaração de Importação. A menção de origem diversa da correta poderá trazer sérias punições ao importador brasileiro. Portanto, vou analisar com cuidado com este assunto entrando em contato com o pessoal do Chile para avaliarmos a melhor possibilidade.

5-      Para fazer uma importação via Chile para o Brasil uma Trading Company vai ter de fazer a importação da Itália para o Chile e depois para o Brasil ai tem o custo de comissão de serviços prestados pela Trading , ou abrir uma  filial no Chile para fazer o serviço de importar da Itália, é outro fator para se avaliar o beneficio. 

6-      Como lhe contei anteriormente procuro passar as minhas importações pelos Portos e os Estados que tem as melhores taxas aqui no Brasil, evitando principalmente o Estado de São Paulo.


7-      O Brasil tem descontos de impostos para produtos industriais que não tem fabricantes no Brasil, no caso de Bens de Capital (BK), principalmente quando o único fabricante brasileiro faz apenas equipamento obsoletos tecnologicamente, por isso podemos pleitear desconto de impostos (Ex-tarifário) para estes equipamentos e para outros equipamentos que não tem similares fabricados aqui no Brasil.